segunda-feira, 9 de março de 2009

Protógenes, corrupção e palhaçada

Engraçado isso... quando os investigados são "eles", aí tem que parar, pois se trata de investigação ilícita! Mas quando os investigados são "os outros", aí ninguém fala nada...! E o pior é a apropriação da "sociedade brasileira" como principal interessada, como referido por um senador no final da reportagem...
Há muito tempo que se fala de investigações abusivas e ilícitas, mas, como sempre, só quando tocam em alguém "lá de cima" é que a coisa aperta! Será que agora eles vão dizer, como sempre dizem quando o investigado é um "chinelo" ou um "bandido", que "quem não deve não teme"?!
É mais do que evidente que discordo absolutamente desses métodos, mas tô pagando pra ver...

Agencia Estado - 8/3/2009 18:04

Políticos cobrarão no Senado punição de Protógenes

Líderes de partidos da base governista e da oposição vão se reunir amanhã no Senado para discutir uma reação conjunta aos abusos cometidos pelo delegado Protógenes Queiroz, na Operação Satiagraha da Polícia Federal. A ideia é exigir explicações do governo e cobrar punição do delegado, após reportagem da última edição da revista Veja, sobre o conteúdo de computadores e pen drives do delegado, apreendidos durante a operação pela própria PF. O material apreendido, segundo a reportagem, comprova o uso de métodos ilegais na investigação do envolvimento de autoridades dos três Poderes em corrupção e desvio de verbas públicas.

O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), vai sugerir aos colegas que se reúnam o mais rápido possível com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes para discutir o problema. Gilmar teria sido, supostamente, alvo de uma escuta clandestina durante conversa com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

"Esta não é uma questão da oposição, mas algo que interessa à toda sociedade brasileira", diz o líder do PDT, senador Osmar Dias (PR). "O PDT defende, sim, que providências sejam tomadas porque o que está havendo é uma agressão aos direitos do cidadão", completa. A lista das vítimas da espionagem inclui a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, além do filho do presidente da República, Fábio Luiz da Silva, o "Lulinha".